Viver à grande e à ...

Quando em 21 de Agosto de 1269 Jaime II recebe, da mão do seu pai, o reino de Majorca, manda construir o palácio dos Reis de Majorca, a sua construção demorará 35 anos. O que me fascinou neste palácio – fortaleza, de estilo gótico, foi a disposição dos aposentos do rei e da rainha. Os apartamentos de ambos estão separados por uma capela, a da Santa Cruz. Para se encontrarem, o par real dispunha de 3 caminhos. Um, o mais público, consiste em atravessar o corredor central coberto, que dá acesso á entrada principal da capela de Santa Cruz, visível desde do pátio. O segundo é, atravessando a capela pelas suas portas laterais , que comunicam directamente, de cada lado com os dois aposentos. O outro é um túnel, bastante estreito, roubado á parede, por baixo do corredor central. Este último é o mais íntimo, pois liga directamente os apartamentos de suas majestades. Deste modo, e com uma perspectiva a longo prazo, sem descuidar o aspecto romântico, suas majestades só privavam quando realmente lhes apetecia, sem terem de encarar com o mau humor matinal(no mínimo, pois poderíamos referir aspectos olfactivos ainda menos agradáveis) ou com o ruidoso e incomodante repouso do seu par. Admiro esta sensatez e recomendo-a. Que se viva, se não á grande, ao menos á Majorquina. (be continued...)
2 Comments:
ohhhhh... nada há de mais belo do que acordarmos junto de quem mais amamos.
Concordo contigo JM mas só quando apetece para ser algo especial e não numa perspectiva rotineira de todos os dias, ano após ano! *nani
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